Sendo eu, Hipócrates, vou contar-lhes uma história interessante, em que um rei, que deixa sua coroa ao irmão, prometida a seu filho, acontecendo varias aventuras no meio dessa historia e com um final inesperado. A historia que vou-lhes contar é a de Jasão e o Velocino de Ouro.
Esão, pai de Jasão, estava velho e cansado de ser rei de Tessália, cedeu a coroa a seu irmão, Pélias, impôs a condição de que quando seu filho tivesse condições de assumir o trono, que ele entregasse a coroa a teu filho e deixasse ele reinar Tessália. Pélias aceitou e prometeu agir como o combinado.
No entanto, ao se tornar adulto, Jasão não recebeu a coroa, e Pélias deu a desculpa de que ele ainda não estava pronto. Jasão entendendo o objetivo de seu tio propôs um trato, em que ele demonstrara de alguma forma a sua bravura, podendo tornar-se rei quando concluísse tal façanha. Falou que traria o Velocino de Ouro da ilha de Colcos. Pélias concordou e deu sua palavra quanto ao trato.
Jasão convocou valentes jovens da Grécia. Alguns deles viraram heróis, como Teseu, Orfeu e Héracles. Muitos outros guerreiros responderam ao seu chamado, e Jasão mandou construir um barco para leva-los para a ilha de Colcos. Nomeado de Argo, o navio que os heróis iriam viajar e, esses heróis foram nomeados argonautas.
Chegando a ilha de Colcos, ancoraram no porto e levaram seus comprimentos ao rei Aetes, e Jasão logo o informou pelo que tinha vindo e o rei retrucou falando que ele tinha todo o direito de tentar pegar o Velocino, mas que a tarefa não iria ser fácil, pois deveria passar pelos obstáculos igual a todos os outros guerreiros que tentaram. Jasão falou que não temia a nada.
Começado então os desafios. O primeiro era entrelar dois touros, que soltavam fogo pelas ventas e tinham cascos de bronze, arar a terra com eles e semear dentes de dragão.
Habitantes da ilha aglomeraram-se nas montanhas para ver se Jasão conseguiria passar dessa tarefa, assustaram-se, quando viram os touros se aproximando de Jasão, ele por sua vez, carregando um punhado de cereal na sua mão e na outra a canga. Os touros se aproximaram lentamente com seus cascos estalando no chão, ao colidirem com pedras. Jasão se manteve calmo e esperou eles se aproximarem, sem nenhum movimento precipitado e quando ele podia encostar neles serviu-lhes o cereal, enquanto comiam começou a afagar atrás de suas orelhas e logo os touros permitiram que ele pusesse a canga. Pouco tempo depois os touros estavam puxando o arado pelo campo, como se fossem dois bois normais. Passado a primeira prova Aetes se aproxima e lhe da parabéns, mas avisa que tem mais por vir.
A segunda tarefa era semear os dentes de dragão, e um pouco antes de abrir o são com os dentes apareceu uma figura feminina de surpresa, era Medéia, filha de Aetes. Surgiu abraçando Jasão e fingindo beijar-lo sussurrou em seu ouvido que guerreiros iriam brotar dos dentes e lhe entregou uma pedra, dizendo que sem isso não poderia vencer essa prova, que quando estivesse cansado de lutar com os guerreiros que ele jogasse essa pedra no chão, para que ela ajudasse ele, mas ele tinha que prometer leva-la com ele após conseguir o Velocino, e ele prometeu. Esperou Medéia se afastar e começou a semear, brotaram muitos guerreiros que logo começaram a atacar à Jasão. Após algum tempo lutando, Jasão estava exausto, a cada um que matava pareciam que dois brotavam, pensou na pedra que tinha ganhado de Medéia e jogou-a no chão, fazendo os guerreiros lutarem entre si, esquecendo Jasão. Depois de algum tempo, todos os guerreiros estavam mortos e faltava-lhe mais um desafio.
Agora ele deveria enfrentar o dragão que guardava o Velocino. Aetes prometeu que a ultima prova ocorreria logo ao amanhecer do outro dia, mas Medéia avisou Jasão que a única forma de conseguir pegar o objeto era indo de noite e jogar um poção, a qual faria o dragão dormir em um sono profundo. Foi o que ele fez, agiu de noite, chegou silenciosamente e sem o dragão perceber jogou o frasco, que quebrou na cabeça do dragão, o qual caiu em um sono profundo, Jasão aproveitou e pegou o Velocino.
Quando voltou, seu navio já estava esperando-o e todos já haviam embarcado, Medéia estava esperando-o também dentro do navio, que após sua entrada partiu em direção à Tessália, sendo seguidos por barcos de Aetes, mas Medéia, com sua feitiçaria fez Argo navegar mais rápido que os outros navios, se distanciando da ilha rapidamente.Na chegada a Tessália Jasão encontra seu pai doente, e pede a Medéia para cura-lo. Preparando as coisas para cura-lo, deixando a ultima ocisa para Jasão providenciar, que era matar seu pai e joga-lo no caldeirão, Jasão não conseguiu fazer tal tarefa, mas Medéia pôs-se a disposição e sacrificou Esão, ao tira-lo do caldeirão, percebeu-se que seus cabelos estavam pretos novamente e que seus músculos tinham sido recuperados. Jasão foi agradecer a Medéia e ela retrucou, dizendo que Jasão não era homem para ela, que não existiria homem corajoso o bastante para ela, que ela viveria sozinha para sempre e foi embora.
Algum tempo depois, as filhas de Pélias foram busca-la para fazer o mesmo que fez com Esão, só que com seu pai, Medéia fez os mesmos preparos que no feitiço anterior, só que quando foi fazer a dança de invocação e o canto, ocorreu algo diferente, o canto não era o mesmo, deu a tarefa de matar o pai as filhas e avisou-as para joga-lo na agua e mexer o caldeirão. Enquanto estavam matando seu pai, Medéia invocou uma carruagem puxada por serpentes e foi para longe daquele lugar, as filhas de Pélias agiram como Medéia havia mandado, só que Pélias não ficara mais jovem, morrera logo após as facadas vindas de suas filhas e nunca mais se viu Medéia.
Existem muitas coisas que a ciência não comprova nesse mito, por exemplo as tarefas, não existem touros que soltam fogo, não brotam soldados, não existem dragões e nunca ninguém viu um Velocino de Ouro. Alem de tudo isso, não existe bruxaria, a única coisa que se chega perto desse mito de bruxaria é s medicina, que é utilizada para curar e aperfeiçoar a saúde dos humanos.
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