terça-feira, 11 de maio de 2010

Perseu e Medusa


Olá, como vão vocês? Sou Atena, a deusa grega da sabedoria e aqui estou para narrar a história de Perseu e a Medusa!
Imagino que vocês já ouviram falar de Zeus, o rei dos deuses e talvez de seu filho, Perseu, um jovem que ansiava por aventura, para honrar ao pai e sua importante posição.
Para se aventurar, viajou mundo afora, chegando a Séfiro, um país de paisagem devastada, onde a tristeza e o vazio eram presentes, assim como o medo dos habitantes que restavam. Intrigado, Perseu foi até o rei, indagá-lo sobre o que havia acontecido, e este, então, contara sobre a Medusa: antes, era uma linda donzela, porém havia sido amaldiçoada devido à sua atitude não humilde, em que se gabara de sua beleza, e permitira, acidentalmente, que os deuses a ouvissem, castigando-a por transformar seus fios de cabelos em serpentes e sua feição em algo grotesco. Infelizmente, quem a olhava diretamente, era transformado em pedra.
Totalmente interessado, Perseu prometeu derrotar a Medusa e recorreu a minha ajuda e a de Hermes, oferecendo-nos um sacrifício. Hermes, deus que regia as estradas pois possuía ágeis sandálias aladas, emprestou-as a Perseu, e eu, emprestei-o meu escudo, com o intuito de fazer com que Perseu pudesse ver Medusa indiretamente através do brilhante reflexo que essa proteção trazia consigo.
Do monte Olímpo, a casa dos deuses, eu conseguia avistar Perseu com as sandálias aladas, sobrevoando uma cadeia de montanhas, quando avistara uma fumaça originada de uma caverna e lá descera, quando reparou que a caverna era o lar da Medusa devido ao cemitério de estátuas que lá permaneciam e chamou-a para lutar, alegando ser o filho de Zeus.
Perseu desvia, utilizando as sandálias aladas, das chamas que a Medusa cospe quando sai da caverna, debochando do nome do jovem. Já ele a irrita quando insulta sua beleza e dá um golpe certeiro, arrancando a cabeça da criatura, fazendo com que as serpentes de seus cabelos morressem uma a uma.
Atravessando o mar rumo às praias do grande oceano, com um saco de couro em suas mãos no
qual carregava a cabeça da Medusa que ainda possuía poder mortal, Perseu avista uma jovem acorrentada, gritando por socorro. Prestativo, o filho de Zeus alegou a moça, que se apresenta como Andrômeda, filha do rei Cefeu e de Cassiopéia, que a salvaria. Esta irritara os deuses devido também a sua vaidade, que enviaram um dragão para destruir o litoral. Apesar das súplicas dos pais da princesa, os deuses só retirariam o dragão se Andrômeda fosse entregue à criatura como sacrifício. Não enxergando outra saída, eles aceitaram.
O dragão chega para a sua refeição e Perseu, com o intuito de salvar Andrômeda, luta por horas com o monstro que cuspia fogo. Cansado, repara que as escamas do bicho eram resistentes armaduras e somente embaixo de seu pescoço havia espaço para que a espada penetrasse. Atacando essa área sem piedade, Perseu deixa o dragão cair jorrando sangue e salva Andrômeda.
Como agradecimento, o rei concede a mão de sua filha a Perseu. Uma linda festa de casamento é dada, e no desenrolar desta, Fineu, o prometido de Andrômeda, adentra bruscamente com um bando de homens armados procurando por sua noiva. Perseu alega que se Fineu não foi homem o bastante para salvá-la do dragão, não merecia a princesa, e então saca a cabeça da Medusa do saco de couro, aniquilando seus inimigos e permitindo que a festa continuasse durante noite toda.


O casal se mudou para um palácio só deles na manhã seguinte, com uma vista privilegiada, que visava belos jardins. Tenho cá para mim que Afrodite fez um bom trabalho unindo esses pombinhos...

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dédalo & ìcaro



Como Homero, tenho o dever de passar às novas gerações as grandes Epopeias de minha época. Começo com Dédalo & Ícaro. 

Dédalo foi um grande inventor. O Primeiro que se tem notícia. Inventou o compasso, o torno de cerâmica e o serrote, feito com a espinha de um peixe que encontrou na praia. Muitas de suas invenções são usadas até hoje por vocês. 

Apesar de tudo, seu feito mais conhecido são as obras arquitetônicas feitas para Minos, rei de Creta. Entre elas estão o palãcio real de Cnossos e o labirinto, onde o touro de Minos esteve aprisionado. Era uma obra projetada para que aquele que entrasse dentro, nunca mais sairia. A única chave é um objeto criado também por Dédalo, algo que ganhou o nome de novelo de linha, onde ele formava o caminho de volta. 

O Rei era muito satisfeito com Dédalo e concedeu a ele um palácio, uma mulher, Naucrate, com quem gerou um filho de nome Ícaro. Porém, um dia Naucrate morre e Dédalo deseja voltar à Grécia e desejava voltar para Atenas e mostrá-la a Ícaro. Dédalo pediu permissão para ir embora, mas Minos negou, ameaçando-os a ponto de prendê-los no labirinto apenas para intimidá-los. Dédalo, no entanto, não desistiu da ideia.

Olhando à paisagem, pensava em novas ideias. Chegou a conclusão que não havia como escapar por mar por haver muitas patrulhas de soldados na praia, até que um dia, ele observou uma Gaivota e seu cérebro começou a funcionar. 

Observando a anatomia das aves, Dédalo construiu um par de asas para ele e seu filho. O Rei Minos descobriu e achou graça, pois duvidava que fossem conseguir. E conseguiram. As asas eram feitas com as penas de Gaivotas coletadas e para colá-las, usaram cera, uma cola eficiente para a situação, pois era leve e não influía tanto peso. 

No dia prometido, estavam os dois num penhasco e partiram, porém com uma condição: Não deveria ir muito rente à água pois iria molhar as penas e não deveriam chegar muito perto do sol, as rodas da biga de Apolo, pois a cera derreteria, mas sabe como são esses jovens, Ícaro não havia escutado e voou muito alto. O heroi que se aproximou demais do sol, teve suas asas de cera derretidas.

Dédalo apenas observava e nada podia fazer. A única coisa que lhe restou foi enterrar o corpo de Ícaro em uma ilha próxima, que recebeu o nome de Icária.

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Midas. Orfeu & Eurídice


Eu sou Aristóteles, fui aluno de um dos maiores filósofos Platão e sou professor de Alexandre O Grande e gostaria de contar a vocês dois dos meus mitos favoritos para poder ajudar a explicar um pouco sobre minhas teorias. O primeiro mito grego chama-se: Rei Midas e o Toque de Ouro.
Midas era um Rei e também o homem mais rico do mundo, mas nada era suficiente para ele. Quanto mais possuía mais queria possuir, sempre dizendo: “Quero mais, mais, mais...”
Um dia passando por ali Dionisio deparou-se com uma cena deprimente: o Rei rolava em suas moedas de ouro e parecia um porco rolando em uma lama, e achando feio, pôs se a rir. Em meio a uma conversa Midas diz que gostaria obter o dom do Toque De Ouro, ou seja, que tudo que ele quisesse viraria ouro. Dionisio concedeu-lhe o dom.
Não entendo nada, Midas saiu de sua sala e fechou sua pesada, quando olhou viu que a porta havia se transformado em ouro. Saiu então correndo para seu jardim, e tocava em todas as árvores e flores e elas viravam ouro. Midas não continha-se de felicidade.
Mais tarde o banquete foi serviço e foi servido e foi nessa hora que Midas percebeu a gravidade, pois não conseguia comer, seu gato pulou em seu colo e transformou-se em ouro assim como seu cão que lambeu sua mão.
Percebendo sua expressão de pavor Phoebe, sua filha adorada pôs a mão em sua testa e transformou-se em estátua de ouro. Verificando então que era o Rei mais rido do mundo, mas o mais pobre ser humano, porque de nada adiantou querer coisas só para ele.
Dionisio apareceu em sua frente, Midas ajoelhou-se e pediu desculpas pela sua ambição, vendo que ele havia se arrependido Dionisio com apenas um gesto fez surgir um lindo arco-íris e logo quando Midas abriu seus olhos viu-se sentado novamente como se o tempo houvesse voltado.
Então comeu e bebeu como nunca, uma brisa forte passou pela janela rezando o suave aroma das flores do jardim, o Toque de Ouro havia acabado para sempre. E para o bem coletivo Midas abriu as portas do palácio para todos aqueles que tivessem fome ou cede pudessem saciar, além de ser um melhor Rei passou a ser muito mais querido.
Essa história pode associar-se com meus conceitos quando se refere ao bem coletivo. Porque um Rei ou Governante para poder ter um poder político com sucesso, ou melhor, para uma sociedade poder viver em harmonia o Rei ou Governante deve pensar no bem coletivo antes do bem próprio.
Como vimos na história o Rei Midas era super ambicioso, só pensava nele e não via que se pensasse um pouco mais em todos não ia ter tudo aquilo que desejava, mas ia ter o necessário. Bem coletivo acima do bem individual.

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A outra história que vou contar é a de Orfeu e Eurídice.
Orfeu quando ainda criança foi presenteado pelo Deus do Sol, Apolo com uma lira e as nove musas da arte e poesia ensinaram a ele tocar. Então começou a compor suas próprias canções e elas eram tão cativantes que todos da floresta adoravam.
Ao se tornar adulto Orfeu participou de uma aventura e ao voltar conheceu uma linda moça, Eurídice.
Eles cantavam juntos na floresta e ela sabia de cor todas as suas músicas, resolveram então se casar.
Em seu casamento o templo encheu-se de fumaça e os convidados puseram-se a chorar, lágrimas no casamento era um terrível presságio, e este se realizou.
Eurídice andava pela floresta quando uma cobra picou seu calcanhar e antes que pudesse fazer qualquer coisa o veneno circulou sobre suas veias e quando Orfeu chegou, ela já estava no reino dos mortos.
Orfeu foi buscar sua amada de volta, indo até a caverna que levava até o subterrâneo, chegando até a passagem do rio encontrou Caronte, o barqueiro que fazia a travessia.
Começou então a tocar sua lira e sua música fez com que Caronte enchesse de lágrimas e Cérbero, o cão de três cabeças que guardava o inferno pôs se a uivar tristemente.
Depois Orfeu conseguiu atravessar chegando diante de Hades o senhor dos mortos, pediu-lhe para que devolvesse sua espoca pois sem ela não havia vida, mas Hades disse que não podia. Com coração aos pedaços Orfeu tocou de novo sua lira, fazendo Hades e sua mulher Perséfone chorarem, então deixaram leva-la. Porém ele não podia olhar para seu rosto antes de sair do mundo dos mortos se não a alma de Eurídice voltaria e nunca mais voltaria, Orfeu então saiu na frente.
Mas Orfeu não respeito Hades e sem querer olhou para Eurídice antes de air da caverna, então ela foi levada novamente para o mundo dos mortos. Em vista de tanta tristeza Orfeu escondeu-se na floresta e ficava ali tocando o dia todo, sua lira para sua amada que haverá perdido.
Um dia mulheres passaram por ali e encantadas com a beleza de Orfeu o queriam de qualquer forma, mas seu amor por sua esposa era tão grande e atemporal que nada o que elas fizessem mudaria isto.
Injuriadas as mulheres começaram a tacar flechas e tentar machucar Orfeu, mas o som de sua lira o salvava por um tempo, até que começaram a gritar tão anto que o som de sua lira já não o defendia mais então as mulheres o feriram, despedaçaram seu corpo jogaram os restos no rio junto com sua lira quebrada.
Apolo achou a lira e colocou no céu ao lado de outras constelações e ela brilha até hoje nas noites.
Orfeu foi-se, mas não devemos nos entristecer pois está do lado de sua amada.
E essas foram as duas histórias que eu queria contar á vocês, pois a primeira é muito aplicavel aos meus conceitos e a outra acho com um fundo trágico e ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre muitas coisas da vida.

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Caixa de Pandora






Estou aqui eu de novo Afrodite.




Dessa vez, não é apenas uma história de amor, mas sim de coragem e de morais.

Esse mito, é o meu favorito, apresenta muita beleza, a qual pertencia a Pandora, uma mulher perfeita.

Prometeu era um dos Titãs, filho de Jápeto e Clímene e também irmão de Epimeteu. Os dois últimos se uniram a Cronos na batalha dos Titãs contra os deuses olímpicos e, por terem fracassado, foram castigados por Zeus que então tornou-se o maior de todos os deuses.
Prevendo o fim da guerra, Prometeu uniu-se a Zeus e recomendou que seu irmão Epimeteu também o fizesse. Com isso, Prometeu foi aumentando os seu talentos e conhecimentos, o que despertou a ira de Zeus, que resolveu acabar com a humanidade. Mas a pedido de Prometeu, o protetor dos homens, não o fez.

Um dia, foi oferecido um touro em sacrifício e coube a Prometeu decidir quais partes caberiam aos homens e quais partes caberiam aos deuses. Assim, Prometeu matou o touro e com o couro fez dois sacos. Em um colocou as carnes e no outro os ossos e a gordura. Ao oferecer a Zeus para que escolhesse, esse escolheu o que continha banha e, por este ato, puniu Prometeu retirando o fogo dos humanos.

Depois disso, coube a Epimeteu distribuir aos seres qualidades para que pudessem sobreviver. Para alguns deu velocidade, a outros, força; a outros ainda deu asas, etc. No entanto, Epimeteu, que não sabe medir as consequências de seus atos, não deixou nenhuma qualidade para os humanos, que ficaram desprotegidos e sem recursos.

Foi então que Prometeu entrou no Olimpo (o monte onde residiam os deuses) e roubou uma centelha de fogo para entregar aos homens. O fogo representava a inteligência para construir moradas, defesas e, a partir disso, forçar a criação de leis para a vida em comum. Surge assim a política para que os homens vivam coletivamente, se defendam de feras e inimigos externos, bem como desenvolvam todas as técnicas.

Zeus jurou vingança e pediu para o deus coxo Hefestos que fizesse uma mulher de argila e que os quatro ventos lhe soprassem a vida e também que todas as deusas lhe enfeitassem. Essa mulher era Pandora (pan = todos, dora = presente), a primeira e mais bela mulher já criada e que foi dada, como estratégia de vingança, a Epimeteu, que, alertado por seu irmão, recusou respeitosamente o presente.


Para castigar o homem, Zeus ordenou a Hefesto (Vulcano) que modelasse uma mulher semelhante às deusas imortais e que tivesse vários dons. Atená (Minerva) ensinou-lhe a arte da tecelagem, Afrodite (Vênus) deu-lha a beleza e o desejo indomável, Hermes (Mercúrio) encheu-lhe o coração de artimanhas, imprudência, ardis, fingimento e cinismo, as Graças embelezaram-na com lindíssimos colares de ouro... Zeus enviou Pandora como presente a Epimeteu, o qual, esquecendo-se da recomendação de Prometeu, seu irmão, de que nunca recebesse um presente de Zeus, o aceitou. Quando Pandora, por curiosidade, abriu uma caixa que trouxera do Olimpo como presente de casamento ao marido, dela fugiram todas as calamidades e desgraças que até hoje atormentam os homens. Pandora ainda tentou fechar a caixa, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a exceção da "esperança" que permaneceu presa junto à borda da caixa.


Pandora é a deusa da ressurreição. Ela por não nascer como a divindade é conhecida como uma semi-deusa. Pandora era uma humana ligada a Hades. Sua ambição em se tornar a deusa do Olimpo e esposa de Zeus fez com que ela abrisse a ânfora divina. Zeus para castiga-la tirou a sua vida. Hades com interesse nas ambições de Pandora, procurou as pacas (dominadoras do tempo) e pediu para que o tempo voltasse, sem permissão de Zeus elas não puderam fazer nada. Hades convenceu o irmão a ressuscitar Pandora, devido os argumentos do irmão Zeus a ressuscitou dando a divindade que ela sempre desejava. Assim Pandora se tornou a deusa da ressurreição. Para um espírito ressuscitar Pandora entrega-lhe uma tarefa, se o espírito cumprir ele é ressuscitado. Pandora com ódio de Zeus por ele ter a tornado uma deusa sem importância, entrega aos espíritos somente tarefas impossíveis. Assim nenhum espírito conseguiu e nem conseguirá ressuscitar.

É uma história triste, porém significa que nem tudo o que o homem tem nas mãos, pode ser gasto ou distribuido sem pelo menos pensar sobre tudo o que tem, e como o homem não depende de sua própria inteligência para ficar nas mãos do destino.


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Narciso & Eco










Eco e Narciso







Vou contar uma história muito interessante, onde na minha opinião Narciso é um homem belíssimo e muito desejado.

Meu nome é Afrodite, deusa de amor.

Na minha opinião, essa tal de Eco nem merecia esse homem esplendoroso, mas eu vou contar.

Eco era uma bela ninfa, amante dos bosques e dos montes. Era favorita de Diana e acompanhava-a em suas caçadas. Tinha um defeito: falava de mais e, em qualquer conversa ou discussão, queria sempre dizer a última palavra.

Certo dia, Juno saiu à procura do marido, de quem desconfiava, com razão que estivese se divertindo entre as ninfas. Eco, com sua conversa, conseguiu entreter a deusa, até as ninfas fugirem. Percebendo isto, Juno a condenou com estas palavras:

- Você só conservará o uso dessa língua com que me iludiste para uma coisa de que gostas tanto: responder. Continuarás a dizer a última palavra, mas não poderás falar em primeiro lugar.

A ninfa viu Narciso, um belo jovem, que perseguia a caça na montanha.O que para mim Afrodite , era perfeitamente lindo e perfeito a minha visão, pena que Eco pode pelo menos conhece-lo. Apaixonou-se por ele e seguiu-lhe os passos. Quanto desejava dirigir-lhe a palavra, dizer-lhe frases gentis e conquistar-lhe o afeto! Isso estava fora de seu poder, contudo. Esperou, com impaciência, que ele falasse primeiro, a fim de que pudesse responder. Certo dia, o jovem, tendo se separado dos companheiros, gritou bem alto:

- Há alguém aqui?

- Aqui - respondeu Eco.

Narciso olhou em torno e, não vendo ninguém, gritou:

- Vem!

- Vem! - respondeu Eco.

- Por que foges de mim? - perguntou Narciso

Eco respondeu com a mesma pergunta.

- Vamos nos juntar - disse o jovem.

A donzela repetiu, com todo o ardor, as mesmas palavras e correu para junto de Narciso, pronta a se lançar em seus braços.

- Afasta-te! - exclamou o jovem, recuando. - Prefiro morrer a te deixar possuir-me.

- Possuir-me - disse Eco.

Mas foi tudo em vão. Narciso fugiu e ela foi esconder sua vergonha no
recesso dos bosques.Pena que eu não estava lá para consolá-lo. Daquele dia em diante, passou a viver nas cavernas e entre os rochedos das montanhas. De pesar, seu corpo definhou, até que as carnes desapareceram inteiramente. Os ossos transformaram-se em rochedos e nada mais dela restou além da voz. E, assim, ela ainda continua disposta a responder a quem quer que a chame e conserva o velho hábito de dizer a última palavra.

A crueldade de Narciso nesse caso não constituiu uma exceção. Ele desprezou todas as ninfas, como havia desprezado a pobre Eco. Mas nada tira de ser lindo e maravilho.Certo dia, uma donzela que tentara em vão atraí-lo implorou aos deuses que ele viesse algum dia a saber o que é o amor e não ser correspondido. A deusa da vingança (Nêmesis) ouviu a prece e atendeu-a.




Havia uma fonte clara, cuja água parecia de prata, à qual os pastores jamais levavam os rebanhos, nem as cabras monteses freqüentavam, nem qualquer um dos animais da floresta. Tmabém não era a água cheia por folhas ou galhos caídos das árvores; a relva crescia viçosa em torno dela, e os rochedos a abrigavam do sol. Ali chegou um dia Narciso, fatigado da caça, e sentindo muito calor e muita sede. Debruçou-se para desalterar-se, viu a própria imagem refletida e pensou que fosse algum belo espírito das águas que ali vivesse. Ficou olhando com admiração para os olhos brilhantes, para os cabelos anelados como os de Baco ou de Apolo, o rosto oval, o pescoço de marfim, os lábios entreabertos e o aspecto saudável e animado do conjunto. Apaixonou-se por si mesmo. Baixou os lábios, para dar um beijo e mergulhou os braços na água para abraçar a bela imagem. Esta fugiu com o contato, mas voltou um momento depois, renovando a fascinação. Narciso não pôde mais conter-se. Esqueceu-se de todo da idéia de alimento ou repouso, enquanto se debruçava sobre a fonte, para contemplar a própria imagem.

- Por que me desprezas, belo ser? - perguntou ao suposto espírito.

- Meu rosto não pode causar-te repugnância. As ninfas me amam e tu
mesmo não parece olhar-me com indiferença. Quando estendo os braços, fazes o mesmo, e sorris quando te sorrio, e respondes com acenos aos meus acenos.

Suas lágrimas cairam na água, turbando a imagem. E, ao vê-la partir, Narciso exclamou:

- Fica, peço-te! Deixa-me, pelo menos, olhar-te, já que não posso tocar-te.

Com estas palavras, e muitas outras semelhantes, atiçava a chama que o consumia, e, assim, pouco a pouco, foi perdendo as cores, o vigor e a beleza que tanto encantara a ninfa Eco. Esta se mantinha perto dele, contudo, e, quando Narciso gritava: "Ai, ai", ela respondia com as mesmas palavras. O jovem, depauperado, morreu. E, quando sua sombra atravessou o Estige, debruçou-se sobre o barco, para avistar-se na água.

As ninfas o choraram, especialmente as ninfas da água. E, quando esmurravam o peito, Eco fazia o mesmo. Prepararam uma pira funerária, e teriam cremado o coprpo, se o tivessem encontrado; em seu lugar, porém, só foi achada uma flor, roxa, rodeada de folhas brancas, que tem o nome e conserva a memória de Narciso.




Eu tenho vários vasos de flores cheios de Narciso, como não posso tê-lo, pelo menos tenho um vaso onde posso ver e agraciar.




Essa é uma história muito triste, coitada de Eco.

Eu, como a deusa do amor, não posso ficar triste com uma história dessas. Até logo.

Afrodite. 


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Deméter, Perséfone & Hades

Para quem não me conhece, meu nome é Platão estou aqui de novo, mas dessa vez vou falar sobre Perséfone e seu marido Hades.

 

Bom logo após a derrota dos titãs, os deuses dividiram o universo entre si.Zeus tornou-se o soberano do céu e da Terra, seu irmão,Poseidon,virou o senhor dos mares e Hades, tomou as profundezas da Terra mais conhecido como mundo subterrâneo.

O reino subterrâneo e um lugar muito sombrio e às vezes, Hades se sentia muito incomodado e muito sozinho , quando resolvia sair para ir a um vale muito especial. Era um vale muito relaxante onde ele adorava passar varias horas deitado debaixo de uma arvore.

Que por coincidência Afrodite, deusa da beleza gostava de passar seu tempo junto com seu filho Eros. Um dia Eros perguntava à sua mãe: "porque você deixou que Zeus e seus irmãos dividissem o universo entre eles? Porque ela não tinha pego uma parte para ela ?"Ela  respondeu para Eros que não havia necessidade de um reino enquanto ela poderia ter todos os reinos em sua mão com o poder do amor. Assim, os deuses governam o universo e ela os governava. Eros não entendeu direito o que ela tinha falado,mas duvidou que ela conquistasse o primeiro homem que via, e foi Hades. Afrodite disse que iria o conquistar facilmente, quando ela pega o arco de Eros que com uma flechada era capaz de fazer qualquer pessoa se apaixonar pela primeira pessoa que visse. Ela atira e acerta Hades, que sai correndo pelo vale com um sentimento ótimo passando por seu corpo, quando e avista uma linda moça que apanhava flores no campo. Era Perséfone, filha de Deméter, deusa das colheitas,das plantações e de toda a terra cultivada. Então Hades declara seu amor e abre uma grande fenda no chão, na qual ele agarra a moça e a arrasta para seus domínios.

Sua mãe começa a se preocupar que a filha não havia chego em casa e resolve procurá-la. Em sua busca ela acaba vendo uma grande faixa presa num arbusto. Era o cinto de linho que Deméter tinha tecido para a sua filha. Nisso, ela pede aos pássaros e insetos que ajudassem em sua busca, mas seus esforços foram em vão. Seguindo o rastro das flores, Deméter chegou à beira do rio, onde avistou marcas das rodas de uma biga que se encerravam em uma rachadura na terra.

Por dedução, ela pensou que Hades tinha reptado sua filha e então foi falar com Zeus até o monte Olimpo e falou para Zeus libertar sua filha. Mas Zeus não podia fazer nada, pois Hades era seu irmão e não um súdito, assim, ele não podia exigir nada dele.

Então Deméter, louca de raiva, fala que se Zeus não recuperar sua filha ela vai amaldiçoar a Terra que nunca mais iria nascer uma pequena grama na terra, e não haveria mais vida na Terra. Então Zeus resolve mandar Hermes, seu mensageiro, acompanhar Deméter ao submundo.

Logo de cara encontram Perséfone com uma coroa na cabeça e do lado de Hades. Deméter fala que ela poderia voltar para casa e poderiam viver felizes, embora Perséfone não queria voltar. Sua mãe, indignada com isso acusa Hades de ter raptado perséfone e feito a sua cabeça. Hades diz que não vai deixar que Demeter leve Perséfone embora.

Sua mãe ainda insatisfeita falou que não ia embora sem ela. Hades e Deméter estavam discutindo muito até que Hermes questiona se ela havia comido algo. Caso não tivesse ela poderia voltar. Se sim, teria que ficar, pois nada do submundo volta ao mundo dos vivos.

Perséfone tinha comido apenas seis sementes de romã. Hades feliz fala que ela não iria embora e Deméter ameaça novamente amaldiçoar a vida na Terra.

Hermes então teve a idéia: Como ela tinha comido apenas 6 sementes e o ano tinha 12 meses, ela poderia ficar 6 meses com sua mãe e 6 meses com seu marido, ambos aceitam com relutância. Assim, durante os seis meses que Perséfone passa com Deméter, há prosperidade e vida vegetal na Terra, enquanto há apenas o frio e tempo seco, sem vida durante os seis meses que Perséfone passa com Hades.

Por isso há o inverno e o verão.




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Prometeu & Epimeteu


Para muitos povos, a religião, através dos valores transmitidos por suas crenças e das práticas que realizam em seus rituais, organiza a vida da sociedade. E assim era entre os gregos.

Bom para mim eu posso afirmar que esses fatos que vocês consideram mito são totalmente reais.

Para quem não me conhece, meu nome e Platão e vou contar para vocês como o homem, descobriu o poder e o valor do fogo.


 Vou conta a historia de (Προμηθεύς), mas conhecido com Prometeu ele era um titã, filho do também titã Jápeto e de Ásia, também chamada de Clímene, filha de Oceano ou de Témis não se sabe o certo e irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio. Ele foi um titã que ficou do lado dos deuses junto com seu irmão Epidemeu,logo após a grande guerra do inicio dos tempos entre os deuses e os titãs, os deuses venceram e com os restos mortais dos titãs eles fizeram os rochedos e as montanhas.Com seu sangue fizeram os mares,lagos e rios.Com seus olhos fizeram as estrelas e com seus ossos os rochedos e montanhas.

Prometeu e seu irmão Epimeteuu ficaram do lado dos deus, fizeram uma boa escolha,na Terra só havia criaturas pálidas e disformes, Zeus o deus dos deuses resolveu dar uma tarefa a esses dois irmãos era povoar o mundo com seres vivos,eles receberam uma certa quantidade de dons,que era para distribuir entre esses seres a tarefa de Epidemeu era distribuir esses dons e de Prometeu era inspecionar essa tarefa.

Epimeteu começou a distribuir esses dons, para uns ele deu a habilidade de nadar nos mares, outros podiam voar,outros tinhas garras e dentes afiados.

Prometeu viu o trabalho de seu irmão e ficou muito orgulhoso, mas eles viram duas pequenas criaturas com a pele fraca chamados humanos,e se tornaram as criaturas mais miseráveis da Terra.Prometeu soube que tinha que dar alguma dádiva a essas criaturas,ele subiu ate o monte Olinpo sem que os deuses vicem  acendeu uma tocha no fogo que estava na roda da carruagem de Apolo.Então Prometeu correu montanha abaixo e entregou a tocha acesa aos seres humanos,e disse:

-Vocês serão fracos  e nus para sempre,porem com essa dádiva que lhe estou dando vocês poderão dominar todos os outros animais para sempre.

Zeus viu tudo e ficou com medo que um dia nos os humanos poderíamos enfrentar os deuses, ele furioso acorrentou Prometeu na montanha mais alta,e fez com que sua águia comesse seu fígado que re recompões ,enquanto e devorado.As vezes a dor de Prometeu e  insuportável, que ele tenta se soltar das correntes fazendo que a Terra trema.

Nos não demos muito valor a seu ato,pois primeiro nos usamos o fogo para nos aquecer.Mais tarde ,fizemos roupas e ferramentas para caçar,mais tarde conseguimos povoar aldeias e cidades.Nos se tornamos os senhores do mundo,passando a governar outros animais,como fazem ate hoje.

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